Texto: Dyovana Koiwaski e Danilo Vieira
A Vigilância Sanitária de Itajaí irá promover na próxima semana uma série de ações educativas para informar o comércio e a população local sobre a proibição da venda e do consumo de ostras, vieiras, mariscos/mexilhões e berbigões. Na última quinta-feira (19), a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) determinou a interdição preventiva de áreas de cultivo e bancos naturais de moluscos bivalves, incluindo os costões, em Santa Catarina.
A interdição ocorreu em função da confirmação da presença da toxina Paralisante (PSP) em cultivos na Ilha João da Cunha, em Porto Belo. Um laudo laboratorial confirmou a presença de microalgas e toxinas nocivas à saúde humana em moluscos bivalves e amostras de água de cultivo desses animais.
Com isso, foi proibida a retirada, comercialização e consumo de ostras, mexilhões/mariscos, berbigões e vieiras. A medida não atinge peixes, camarões e outros frutos do mar.
A diretora de Vigilância Sanitária, Christiane Lazzaris, explica que a partir de segunda-feira (23) os fiscais estarão orientando moradores e comerciantes. “Nossas equipes irão a restaurantes, mercados, peixarias e demais estabelecimentos para explicar sobre a proibição. Além disso, as ostras e demais moluscos interditados serão retirados do comércio e inutilizados”, informa.
A orientação da Vigilância Sanitária é que o consumidor fique atento e busque informações sobre a procedência dos frutos do mar que pretende adquirir. “É importante saber de onde veio cada produto, pois a proibição só vale para ostras e demais moluscos bivalves do nosso litoral”, afirma.
Em Bombinhas, as áreas de proibição são em Zimbros e Canto Grande. A Cidasc continua monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e com base nos resultados das análises poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas no Estado.
